quarta-feira, 20 de julho de 2011

DADOS GERAIS

Área: 1082 ha
População: 210 habitantes

Património cultural edificado:
Igreja Matriz,
Capelas de Stº Antão, de Stª Marinha,
Nicho de Nossa Senhora de Fátima,
Sede da Freguesia,
Tanque Público,
Fonte dos Poios,
Castro da Marruça

Património Paisagístico: 
Santuário de Stº Antão,
 Fragas da Moura,
Fraga do Gato,
Fraga do Poio
Festas e Romarias:
Festas de Stº Antão no 1º Fim de Semana de Setembro,
de S. Tiago a 25 de Julho,
da Ascenção do Senhor 40 dias depois da Páscoa

Gastronomia: 
Borrego, Cabrito Assado no Forno a Lenha com Batata Assada com Arroz de Forno,
Folar de Páscoa,
Fumeiro de Enchidos dos Derivados de Porco,
Peixe do Rio Sabor

Locais de lazer: Centro de Lazer (Antiga Escola Primária), Jardim das Eiras (Entrada Principal), Parque Infantil

Artesanato:
Queijo de Ovelha, de Cabra
Turismo rural: Stº Antão da Barca

Orago: S. Tiago

Principais actividades económicas:
Agricultura, Pastorícia, Amêndoa, Vinicultura, Olivicultura

Colectividades:
Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Parada, Grupo de Cantares de Parada

terça-feira, 19 de julho de 2011

HERÁLDICA




Brasão: escudo de púrpura, ovelha passante de prata, ungulada e realçada de negro e uma fonte heráldica, tudo alinhado em pala, entre ramo de oliveira de ouro, frutado de negro, à dextra e ramo de amendoeira de ouro, frutado de prata, à sinistra, ambos postos em pala. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «PARADA - ALFÂNDEGA da FÉ».

Bandeira: branca. Cordão e borlas de prata e púrpura. Haste e lança de ouro.

Selo: nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Parada - Alfândega da Fé».

PRODUTOR DE AZEITE

Luís Filipe Gouveia Lourenço Unipessoal Lda
Morada: Parada, 5350-280 PARADA


TELFONE:279 459 372

CASTELO DA MARRUÇA

No sítio chamado Marruça, também dito Castelo de Marruça [em Parada,
concelho de Alfândega da Fé], há restos de fortificações, muros, fossos, etc., que
dizem ser dos mouros. Perto fica a Fraga do Crato, metida em espesso carrascal,
interessante por apresentar a forma de capela e por o povo lhe ligar a lenda de tesouros
encantados.
No Castelo da Marruça aproveitaram os rochedos para defesa, completando a
parte onde faltavam por muros. É quase inacessível, a não ser por um lado, no qual
reforçaram o sistema defensivo por outro muro um pouco afastado do recinto e por
uma larga faixa de pedras de mais de metro, enterradas com a ponta aguçada para
cima.
Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do
Distrito de Bragança, vol. IX, Porto, 1934, p. 149.

Castro da Marruça ou Castelo dos Mouros em Parada...

"Complexo" de povoamento constituído pelo Castelo - Castro da Marruça ou Castelo dos Mouros em Parada, pela Quinta de Santo Antão da Barca - Sardão, Parada e pelos vestígios de povoamento de Vrêa - V. G. Vrêa no Sardão Concelho de Alfândega da Fé, freguesia de Alfândega da Fé Protecção: Proposto como Monumento Nacional pelo PDM de Alfândega da Fé, DR 241 de 18 Outubro 1994.

FESTAS E ROMARIAS

Festa de S. Tiago - 
Realiza-se no dia 25 de Julho.
É a festa do padroeiro, e nesse dia é feriado na freguesia.
De acordo com a tradição, S. Tiago apóstolo teria sido o primeiro evangelizador a pregar a fé cristã em Espanha.
Sustentando e confirmando esta tradição, o bispo de Iria, no século IX, diz ali ter reencontrado as relíquias do santo e, a partir dessa data, Iria passou a chamar-se Compostela.
A grande romagem a Santiago (S. Tiago) de Compostela é hoje um fenómeno europeu e até mundial.
Festa de Santo Antão da Barca - 
Realiza-se no 1º Sábado de Setembro em Miragaia - St.º Antão.
É uma romaria muito concorrida por gentes de várias localidades, mesmo de outros concelhos.
O povo é muito crente e nutre grande devoção por este santo, pelos milagres que ele terá realizado no local da sua ermida.
Existe o costume de o povo, mudar a imagem do Divino Senhor da Barca, da capela de St.º Antão para a igreja matriz da Parada, com o objectivo de pedir a “graça” da chuva.
É uma romagem plena de penitência e devoção, ao longo de 7 penosos quilómetros, que tem início na capela de St.º Antão, onde o andor do Divino Senhor da Barca é carregado por quatro homens, que o levarão aos ombros pela encosta acima.
O povo acompanha a romagem, entoando cânticos que aludem ao pedido da água, “pelas dores da paixão de Cristo”.
Ao chegar à freguesia, esta procissão encontra-se com uma outra, organizada na igreja matriz, em que N.ª Senhora, coberta por manto preto, simbolizando a tristeza do povo, vem, num andor, ao encontro do seu Divino Senhor.
Aí, a Mãe avança, faz várias vénias ao seu Divino Filho, e depois uma menina recolhe das mãos de N.ª Senhora uma carta da população (pecadora) e entrega-a a Jesus Cristo, pedindo misericórdia.
A carta diz o seguinte:“Meu Divino Filho,Peço-te que socorras os pecadores com água da tua infinita misericórdia.
Tua Mãe.”Seguidamente, o pároco da freguesia faz um sermão próprio da circunstância.
Esta romagem é feita em Maio de 7 em 7 anos, podendo ter intervalos menores se a seca for, entretanto, muito grande.

PATRIMÓNIO

Património Arquitectónico:
Igreja Matriz de São Tiago - Desconhece-se a data de construção desta igreja.
Existe, no entanto, uma inscrição na frontaria de 1795, data da sua restauração.
Destaque para os seus três altares, que guardam uma cruz de procissão e uma custódia do século XVIII
.Nichos: Nossa Senhora de Fátima, situa-se à entrada da freguesia.Alminhas:
São duas, e situam-se no cruzamento de Parada / Sardão / St.º Antão e Parada / Carrasqueiras.
Capelas: - Capela de Santo Antão da Barca - Fica situada junto ao rio Sabor.
De pequenas dimensões, tem, no seu interior, 3 altares.
Destaque para a capela-mor, com pinturas de imagens sagradas.
É local de peregrinação, pela grande fé que as gentes depositam neste santo, que aqui terá feito muitos milagres.-
Capela de Santa Marinha.
Fontes:
Existem três fontes comunitárias dispersas pela freguesia.
Património Arqueológico:
Castro da Marruça (Castelo dos Mouros) – É um castro fortificado do tempo dos romanos, cuja função era a defesa do local.
Podem ver-se ainda muralhas razoavelmente bem conservadas, e a Sul, vestígios de habitações de um povoado. Na muralha existe um grande rochedo com um enorme buraco, que se supõe ter sido um subterrâneo de serventia aos habitantes do castelo.
Fraga do Crato - É uma fraga com forma de capela, dentro do mato (carrascos).Diz-se que está mencionada no livro de S. Cipriano, pois aí se encontram tesouros misteriosos.
Património Natural:
Podem apreciar-se nesta freguesia as escarpas nas margens do rio Sabor e a praia verde de Santo Antão

HISTÓRIA

A freguesia da Parada fica situada no planalto de Castro Vicente, na margem direita do rio Sabor, no concelho de Alfândega da Fé, de cuja sede dista cerca de 14 quilómetros.Tem por vizinhas as freguesias de Sendim da Ribeira (3,5 Kms) e Vilar Chão (3 Kms).É servida pela E.N. 315 e a estrada municipal Parada – Vilar Chão.
As origens desta localidade não estão perfeitamente identificadas, mas pode considerar-se que a povoação se começou a desenvolver no início do século XVI, já que no recenseamento de “Tralos Montes” de 1530, aparece com 4 moradores.Da antiguidade das suas origens fala o Castelo da Marruça, também conhecido por castelo dos mouros.Dele não existe menção que o ligue ao povoamento, o que nos leva a crer que tenha deixado de ter essa particularidade desde há muitos séculos.Trata-se de um povoado fortificado castrejo, usado até à ocupação muçulmana, situado numa escarpa junto ao rio Sabor.
A sua função era eminentemente defensiva, com um recinto amuralhado ainda razoavelmente conservado, encontrando-se a sul, fora das muralhas, restos de habitações de um povoado ali existente.Santo Antão da Barca, actual anexa da freguesia, terá sido um povoado mais recente do que a Marruça.A capela ali existente é da primeira metade do século XVIII e terá sido mandada construir pela família dos Távoras.A origem do nome de Parada, de acordo com a tradição, parece andar associada ao facto de os habitantes de Santo Antão e dos habitantes de outras pequenas quintas vizinhas se juntarem para assistir à missa em Castro Vicente e fazerem uma “parada” junto de uma nascente, no cimo da encosta, no actual local da povoação. Daí o nome.

DADOS GERAIS

Padroeiro: São Tiago;
População: 239 habitantes;
Eleitores: 206;Área: 1082 ha.;
Actividades Económicas: Agricultura (azeite, amêndoa, vinho), pastorícia, comércio e restauração;
Gastronomia: Cordeiro assado, porco, enchidos e doces regionais;Artesanato: Fabrico artesanal de queijo de ovelha e cabra;
Movimento Associativo: Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Parada / Grupo de Cantares;
Fauna: Javali, coelho, perdiz e outros;
Cursos de Água: Rio Sabor e ribeira de Zacarias;
Anexas: Miragaia - Santo Antão da Barca.

BISPO DE BRAGANÇA-MIRANDA

José Manuel Garcia Cordeiro (2011), 44.º bispo de Bragança-Miranda



Novo bispo de Bragança-Miranda é o mais jovem do episcopado português
José Manuel Garcia Cordeiro, nomeado pelo papa para suceder a António Montes Moreira na diocese de Bragança-Miranda, é o bispo mais jovem do episcopado português, com 44 anos, e foi nomeado para a sua diocese de origem.
O novo bispo fez 44 anos em Maio e, apesar de ter nascido em Angola, é natural de Parada, uma aldeia do concelho de Alfândega da Fé.
Veio para Portugal em 1975 com a família e estudou nos seminários de Vinhais, Bragança e Porto.
Em 1991 regressou a Bragança, tendo sido ordenado padre a 16 de Junho, depois de ter concluído os estudos filosóficos e teológicos no centro regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa. Até 1999 foi também capelão no Instituto Politécnico de Bragança e formador no seminário da diocese transmontana.
Entre 1999 a 2001 frequentou o Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, em Roma, obtendo a licenciatura em Liturgia, disciplina em que se doutorou no ano de 2004, no mesmo instituto.
O futuro bispo foi vice-reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma, entre 2001 e 2005, ano em que foi nomeado reitor, cargo que ocupava até hoje.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

DESCRIÇÃO

A aldeia de Parada, sede de freguesia do mesmo nome, actualmente no concelho de Alfândega da Fé, localiza se na parte sul do planalto de Castro Vicente, na margem direita do rio Sabor e possui 210 eleitores.
Não se conhece a origem desta localidade, mas considerando que em 1530, ano em que se fez um recenseamento da comarca de "Tralos Montes" '2, é identificada com apenas 4 moradores, somos levados a acreditar que a povoação se desenvolveu a partir do início do século XVI. As razões do nome, segundo a tradição popular, prendem se com o facto de os habitantes de Santo Antão e das outras quintas que por ali havia se juntarem para ir à missa a Castro Vicente, e fazerem uma "parada" junto de uma nascente, já no cimo da encosta, no local onde hoje se encontra a povoação '3.
Esta versão pode ter algum fundo de verdade, como o nome pode, pela mesma razão, andar associado aos caminhos de Santiago. Já nos parece menos credível a versão que liga a localidade ao foro de parada, ou seja, à obrigatoriedade de a população dar uma refeição aos seus senhores. Isto porque só a partir do século XVIII a localidade teria condições para garantir tal foro e os senhores conhecidos eram os Távora, cuja influência no país se extinguiu em 1759.
De qualquer modo, o povoamento na actual freguesia de Parada é muito mais antigo do que as datas já mencionadas e esse facto deixa entender que, à semelhança do que aconteceu com outras localidades do actual concelho a povoação está ligada a esses povoamentos, que são essencialmente dois: o mais antigo é o Castro/Castelo da Marruça e depois Santo Antão da Barca.
O castelo da Marruça, ou "castelo dos mouros", como é designado na localidade, não aparece mencionado, em termos de povoamento em qualquer documento conhecido, pelo que deve ter deixado de servir para tal fim há muitos séculos.
Mas trata se de um povoado fortificado, tudo indica que Castrejo e eventualmente usado até à ocupação muçulmana.
Tem uma localização impressionante, numa escarpa junto à margem direita do rio Sabor, o que lhe garantia uma perfeita defesa; trata se de uma muralha circular, em estado de conservação razoável, se comparada com outras estruturas idênticas do concelho e fora dessa muralha, na parte sul, observam se ainda fundações de habitações, o que indica a existência de um povoado antigo.
 O Santo Antão (da Barca) poderá igualmente ter sido um pequeno povoado, muito mais recente do que a Marruça.
A (ermida) capela que ali existe é da primeira metade do século XVIII, eventualmente mandada construir pelos Távora; mas é provável que existisse outra mais antiga.
Uma coisa é certa.
Se, como diz a tradição, a importância daquele local se ficou a dever ao facto de ser uma zona de travessia do rio, o que pode compreender se pela existência, na zona, de outros pequenos povoados, hoje quintas, tal facto só deve ter tido alguma importância até à perda do domínio dos Távora, uma vez que no levantamento de 1796 não se faz menção à barca do Santo Antão; pelo contrário, é registada a de "Silhades", como se referiu na descrição da freguesia de Ferradosa.
A principal riqueza da freguesia é a agricultura, tendo a amêndoa ocupado um lugar de destaque até há bem pouco tempo, sobretudo porque ali se cultivava uma variedade de boa qualidade, designada de "refego" ("repego") ou simplesmente Parada.
Mas no termo, para além do olival, produz se também um dos melhores vinhos do concelho. A culinária popular aproveitou a amêndoa para desenvolver dois doces com características únicas, os "Rochedos" e os "Barquinhos", que também se fazem na vizinha localidade de Vilarchão.
Para além do património já indicado, a Igreja Matriz, reconstruída em 1795 mas seguramente construída entre finais do século XVII, princípios do século XVIII, é o elemento mais relevante a destacar.
No interior, para além de alguma talha, duas peças de ourivesaria com importância: a cruz processional e a custódia, ambas de prata e feitas em Guimarães em finais do século XVIII.
Esta cruz processional é a mesma que a população escondeu dos franceses, enterrando a, para não ser roubada.
O Santo Antão da Barca já não tem os habitantes de outrora e o último ermitão há muitos anos que deixou o local.
Mas viu melhorados os acessos e as próprias instalações junto à capela, continuando a ser uma das mais concorridas romarias de Verão do concelho, atraindo mesmo muitos visitantes das localidades vizinhas pertencentes a outros concelhos.
Brevemente, a aldeia de Parada ficará mais bem servida em termos rodoviários, com a construção da estrada que ligará Alfândega da Fé a Mogadouro e que incluirá a ponte sobre o Sabor, desejada há tantas décadas!
 Será o fim definitivo da Barca; se a barragem do baixo Sabor se vier a concretizar, a própria capela do Santo Antão terá de ser mudada de lugar: virão novos barcos e com eles outras gentes, à procura do sossego da região.
Realizam se festas em honra de S. Tiago, a 25 de Julho, em Parada e do Santo Antão da Barca, no 1° fim de-semana de Setembro, sendo esta a maior romaria do concelho.